Hoje em dia, o smoking predomina no Oscar. A peça atemporal é um clássico de eventos de gala. Mas isso não significa que alguns detalhes mudem. Se tratando de moda, muitos destes detalhes entregam a época em que o evento ocorreu.
Acessório na cabeça

Nos anos 40 e 50, o chapéu era obrigatório para todo homem. E lá estava ele, usado por Barry Fitzgerald e Bing Crosby – vencedores de melhor ator coadjuvante e melhor ator, respectivamente, por O Bom Pastor -, em 1945.
Escolha diferenciada
O fraque já teve seus momentos em premiações, em especial na década de 60. Os cortes variam conforme os anos, ficando mais curtos ou longos, mas estão lá, escolhidos pelas pessoas certas. Paul Newman, em 1964, foi um deles. Apesar da escolha, o Oscar de melhor ator dele só veio 22 anos depois.
Preto no branco (ou branco no preto)

Nos anos 70, o smoking ganhou outra variação nos colarinhos: as gravatas-borboleta brancas. O tamanho também é um detalhe interessante, bem maior do que os modelos atuais. Repare que a usada pelo lendário Groucho Marx em 1974 – durante homenagem pelo conjunto da obra – quase ultrapassa os limites paletó.
A origem do atual

Se as lapelas maiores nos smokings ganhou o gosto das celebridades este ano, saiba que esta tendência já apareceu antes. Basta olhar para Joe Pesci exibindo sua estatueta de melhor ator coadjuvante por Os Bons Companheiros, em 1991.
Formas e valores

No final dos anos 90, nada muito interessante, mas vale uma observação em relação à alfaiataria: os cortes eram mais retos e o caimento, mais folgado. Para homens maiores, tudo bem. Já para os mais magros, como Edward Norton, não favorecia. A comparação com um mais acinturado, do ano passado, diz tudo.
New mullet?

No grooming, a primeira metade dos anos 2000 veio representada por cabelos um pouco mais compridos, principalmente na parte de trás. Se nos esportes David Beckham foi o embaixador do visual copiado por muitos, no Oscar de 2003 ele estava bem representado com Keanu Reeves e Matthew McConaughey.
Rebeldia

O rosto liso sempre foi dominante nos tapetes vermelhos, com exceção de alguns “transgressores”. Mas, em 2013, a barba virou o jogo e tornou-se o visual padrão – algo que virou lei no universo masculino até hoje.
Cores atuais

Nas premiações recentes, as cores ganharam o tapete vermelho. O tradicional preto e branco cedeu espaço ao azul, em especial. Exemplos não faltaram, inclusive, entre os vencedores – Eddie Redmayne, melhor ator por A Teoria de Tudo, é um deles.
Via GQ